Uma Valsa para Dois

Poemas... Às vezes doces, às vezes ácidos e noturnos. Mas são pedaços meus que empresto ao papel e letras... Pedaços do meu montante de romântica e apaixonada, da amante inveterada que nutro a cada dia...<<<>>> "Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, é a força e a graça na simplicidade." (Olavo Bilac - A um poeta)

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Local: Florianópolis, SC, Brazil

Poeta, Cinéfila. Psicóloga e Mãe! Pessoa sonhadora, doce e Feliz! Chegada numa Guinness e numa Dunkel (ambas cervejas escuras e Amargas \o/)

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Nada é o que parece.
Nada é tão raso ou tão profundo que não possa ser acessado.
Escondido em olhos de cordeiro pode estar o mais sagaz dos predadores.
Nada é o que parece.
Tudo e nada provocam a sede, a fúria e a caça.
Nada e tudo convida ao deleite.
Brinda ao excesso.
Em um passo em falso, uma garganta é atravessada.

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Invariavelmente uma parte deseja o sangue. Alguma tomada pelo vício.
Alguma pura. Neve.
Doçura manchada de carmim. Delírio. Tortura.
Nada de nada é o que parecer ser.
Nem uma folha honesta de jornal pela manhã, que carregada de tinta e chumbo, tinge os dedos de um negro esfumaçado.
Traz a notícia. Leva a paz.

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E novamente nada é o que parece. Tudo dança. Tudo muda.
Do amor de anos a paixão recente. Toda dor. Toda matança.