Escuro... Sereno. Noturno.
Dos extremos da separação,
anos inteiros longos em décadas, afastados.
Cada gota de meu sangue ainda vibra,
com cada lembrança tua.
O arrepio do teu perfume,
do prazer de percorrer o teu pescoço,
em uma viagem infinta em sabor.
Passeio com a memória pelos teus cabelos escuros,
como se meus dedos ainda estivessem ali,
presos no passado saudoso do teu toque.
E, ainda sorrio, ao ver tão perto,
teu sorriso sonolento,
o café preto, teu roupão,
todos os restos de fome sobre a mesa e sobre a cama amassada.
E os teus dedos tamborilando paixão,
desenhando caminhos pela minha pele que
hoje são feridas que nunca curaram.
Latejam de febre e saudade.
Doem de frio,
morrem de fome.
Assim por anos na tua ausência dourada,
me sobram fotos, meias mensagens e dor.
Algumas cervejas e copos vazios
e nada de ti...
Apenas nuances de alguém que viveu só em mim.
anos inteiros longos em décadas, afastados.
Cada gota de meu sangue ainda vibra,
com cada lembrança tua.
O arrepio do teu perfume,
do prazer de percorrer o teu pescoço,
em uma viagem infinta em sabor.
Passeio com a memória pelos teus cabelos escuros,
como se meus dedos ainda estivessem ali,
presos no passado saudoso do teu toque.
E, ainda sorrio, ao ver tão perto,
teu sorriso sonolento,
o café preto, teu roupão,
todos os restos de fome sobre a mesa e sobre a cama amassada.
E os teus dedos tamborilando paixão,
desenhando caminhos pela minha pele que
hoje são feridas que nunca curaram.
Latejam de febre e saudade.
Doem de frio,
morrem de fome.
Assim por anos na tua ausência dourada,
me sobram fotos, meias mensagens e dor.
Algumas cervejas e copos vazios
e nada de ti...
Apenas nuances de alguém que viveu só em mim.
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